quinta-feira, 20 de junho de 2013

Sul da Itália

Reportagem
Por Flávia Pegorin
Revista Viajar pelo Mundo
Edição 15 - Outubro/2010


Sul da Itália - Onde o mundo se encontra

Disputada e invadida por diversos povos no passado, a porção meridional do país de Da Vinci e Canavarro é hoje alvo certo de turistas do mundo todo



Se o norte italiano costuma ficar registrado na memória dos viajantes pela opulência, o luxo e a formalidade, o sul desse belo país é todo rusticidade. Mas no melhor dos sentidos, diga-se. A porção meridional da península exala o autêntico espírito italiano. Tanto Nápoles, no continente, como as grandes ilhas adiante, Sicília e Sardenha, fazem uma viagem valer a pena – e muito.

Dona de uma cozinha saborosa, que privilegia os frutos do mar, os queijos fortes e os vinhos doces - como o marsala -, essa região também encanta pelo que guarda do passado. Ruínas etruscas e resquícios da passagem dos vizinhos gregos e de dezenas de outros povos não faltam por lá. Isso gera um ar de mistério: afinal, quantos invasores já estiveram aqui? Quantos povos apreciaram o Mediterrâneo nas belas praias? Ninguém sabe ao certo. O sul da Itália foi alvo constante da cobiça de dezenas de nações: da enigmática civilização Osca, no Século V antes de Cristo, aos alemães na Segunda Guerra Mundial.

As paisagens são dominadas por um elemento em especial: il mare, como se diz por ali. O azul do Mediterrâneo e do vizinho Tirreno é inconfundível, e impossível de não notar. Até porque, a vida gira em torno deles quando se fala na culinária, claro, e também em outros aspectos, como nos transportes – já que as ilhas podem ser alcançadas por avião, mas também em longos e prazerosos percursos de ferryboat ou barcos alugados.


SARDENHA, A ILHA DA DIVERSÃO



Dizem os locais que nela o tempo corre mais devagar. Talvez isso aconteça porque, por muitos séculos, a Sardenha foi uma ilha esquecida, deixada de lado tanto pelos pacotes turísticos quanto nos periódicos com temática de viagem. Mas isso mudou, sabe? É verdade que essa “marcha lenta” ainda pode ser sentida na ilha localizada a 180 km da costa italiana, mas hoje o local - que já foi alvo de fenícios, romanos, árabes e espanhóis - é também destino de visitantes cheios de fama ou dinheiro (ou, mais provável, cheios dos dois).

Isso não é problema para os nativos, porque a Sardenha sempre foi um caldeirão aberto a todos mesmo. É comum ouvir não apenas o idioma italiano atual, mas uma dúzia de dialetos, incluindo o catalão e algumas línguas árabes mantidas pelos descendentes desses povos.

A história pode ser percebida também com os olhos, notando a quantidade de castelos, antigas aldeias, templos, túmulos e ruínas que pipocam pela ilha. As mais antigas remontam ao período pré-histórico e são chamadas nuragues – construções de formato cônico erguidas com imensas pedras de basalto que chegam a 7.000 e sobre as quais se sabe muito pouco. O mistério cerca o povo que os construiu. Quem quiser arriscar palpites pode visitá-los quase pela ilha toda, mas principalmente nas imediações de Sassari, ao norte, e Nuoro e Oristano, no centro.

Mas não só de passado vive esse recanto oceânico. A maioria das pessoas chega pela capital Cagliari, localizada bem ao sul. É nela que está o centro político da ilha, com seus 150 mil habitantes (que sobem para 400 mil se considerados os moradores da área metropolitana e cidades como Capoterra e Assemini).

Hoje uma cidade grande, Cagliari foi fundada pelos fenícios há mais de 13 séculos com o nome de Karalis. É cosmopolita e preza muito sua veia artística, celebrada em construções do passado como o Anfiteatro do século 2 (na Viale Sant’Ignazio) e o Duomo, e outras mais recentes, como a Cittadella dei Musei – que abriga diversas instituições culturais, inclusive o Museo Nazionale Archeologico, com seu acervo de estatuetas e outras relíquias nuragues.

Para quem decide passar uns dias em Cagliari, não faltam bons pontos para aproveitar o combinado “céu-e-mar”, como as praias de Poetto, Sella del Diavolo ou Calamosca. A vida noturna é digna de nota, especialmente no verão, quando os clubes e pubs da Corso Vittorio Emanuelle, em Cagliari, fervem ao som de todos os estilos musicais. É o caso do Buddah Beach Disco, um espaço para mais de mil pessoas onde ocorrem desde shows de rock até raves e baladas de música tecno.

Em Porto Cervo, um night club ainda mais badalado ganhou fama mundial. É o Billionaire, que não tem esse nome à toa: pertence ao ex-diretor de equipes de Fórmula 1 Flávio Briattore. Por isso, o lugar é cenário constante de festas repletas de famosos do mundo dos esportes. Mesmo quando as celebridades não dão as caras, há requinte de sobra nas noites do Billionaire.

Saindo da capital, o ponto de parada obrigatório é a chamada Costa Esmeralda. Por lá, shorts e camiseta até podem circular pelas ruas, mas o usual é ver roupas de grifes contrastando com uma natureza verde e um mar de azul profundo.

A Costa se estende por boa parte do litoral leste da ilha, indo do seleto vilarejo de Cala Gonone até a Isola La Maddalena, no extremo norte. Pode ser alcançada por vôos fretados que partem da capital, Cagliari, ou de carro, por estradas charmosas. Há igualmente a opção das linhas de trem e de ferryboat.

Para explorar melhor a área, vale arriscar os passeios marítimos. Eles permitem conhecer joias escondidas, como a caverna aquática Grotta del Bue Marino, em Cala Gonone. Por sinal, se você decidir visitar a Sardenha, prepare-se com antecedência. No verão europeu (meados do ano), conseguir vagas por ali se torna complicado. Uma vez lá, basta fazer como eles e se instalar em um dos resorts. Ou nos hotéis menores, mas ainda assim charmosos. Não faltam boas alternativas – a hotelaria é um dos destaques do lugar, como o Mediterraneo Hotel, que têm vista para o golfo de Cagliari e para a Basílica de Bonaria. Ou o Sporting Hotel Porto Rotondo, com sua praia privativa e infraestrurtura de resort internacional.

Para não falar nos restaurantes. Imperdível experimentar as massas com frutos do mar no Dal Corsaro, bem no centro comercial da capital. Ali, as receitas tradicionais, com seus temperos mediterrâneos (muito azeite e ervas secas) ganharam toques de nouvelle cuisine. Isto é, porções delicadamente arranjadas nos pratos, cheias de decoração, para satisfazer também os olhos. Rival à altura é o La Lanterna, na vila de Olbia, na Costa Esmeralda. Ele ganhou fama por sua receita secreta de berinjela preparada ao forno com cebolas vermelhas. Apostar nos restaurantes de comida local é certeza de prazer instantâneo. Depois, é só andar despreocupadamente, aproveitando o dolce far niente desse balneário.


SICÍLIA: TRADIÇÃO E HOSPITALIDADE



Tudo culpa do cinema. Foi a sétima arte que vinculou para sempre a Sicília à máfia italiana. E é bem verdade que, especialmente até os anos 1980, a Cosa Nostra imprimia uma fama nada amistosa à maior ilha do Mediterrâneo – exatamente como em certas passagens da trilogia “O Poderoso Chefão”, do escritor Mario Puzo. Na Sicília de hoje em dia, contudo, sobressaem a beleza do panorama, os monumentos seculares, a mistura arquitetônica exótica de estilos grego, mourisco e romano e a excelente comida local.

Fincada no meio das águas mediterrâneas como um posto de passagem, a Sicília sempre foi disputada pelos mais diversos povos, dos vândalos aos bizantinos. Os primeiros que por ali marcaram terreno foram os gregos. Separada do continente e da “bota” em si pelo Estreito de Messina, com apenas 3 km, a ilha conta 5 milhões de habitantes em seu território de 25 mil km2 – mas é visitada anualmente por outros milhões em busca de suas cores e sabores.

A indústria do turismo nem precisaria de praias ou hotéis de luxo: quem parte para conhecer a Sicília geralmente sabe que o foco está mais nas visitas a sítios arqueológicos e vilarejos históricos. Isso se reflete até na hotelaria. Que tal se hospedar num antigo convento, com todo o ar misterioso que isso representa? É assim no Grand Hotel Piazza Borsa, na capital Palermo. Não faltam redutos históricos desse tipo, adaptados ao turismo.

É verdade que a natureza também atrai visitantes. As praias de Cefalú e Taormina são excelentes para mergulho, prática de esportes ou aprazíveis passeios de barco. Taormina, aliás, é considerada a janela siciliana para o mundo, oferecendo até mais opções de hotéis charmosos e gastronomia refinada do que a capital da ilha, Palermo. Lugares como o

La Giara, um restaurante pra lá de charmoso, fundado em 1953. Com vista para o mar, ele dá água na boca de quem entra, com o aroma de especialidades sicilianas como o canelone crocante de ricota e peixe espada. Em toda ilha, ressalte-se, você pode degustar uma culinária muito peculiar, com pratos à base de trigo, azeite, mel, queijos, frutas e verduras - quase tudo “lançado” nessas terras pelos gregos.

Voltando a Taormina, esse recanto merece a visita também graças a três construções emblemáticas. A primeira é o Palazzo Corvaja, um palácio construído no século 15, com pedras de um templo da Antiguidade. As outras duas são os milenares teatros Odeon (descoberto em meio a ruínas em 1892) e Grego (que data de 300 a.C).

Há rivais à altura para essa cidade histórica. A maior delas é Siracusa. Centro de poder no século 5 a.C., hoje ela é dona de imperdíveis templos, como os de Atena e Apolo. Também oferece galerias de arte e museus, com o que há de melhor no ramo da artesania siciliana. Prepare o bolso, pois aqui você vai gastar alguns euros, com certeza.
Já Agrigento, famosa pelo modo de vida sofisticado de seus habitantes, possui igrejas de impressionar, como a de Santo Spirito, a Santa Maria dei Grecci e o Duomo, erguido no século 14. Essa cidade não fica atrás de ninguém no quesito antiguidades. É o ponto mais próximo do chamado Vale dos Templos, um dos mais conservados complexos de construções gregas.

Reserve um dia todo de visitas, sobretudo se você curte fotografar - há detalhes mil nas ruínas. Um passeio lúdico, que incita a curiosidade e desperta o arqueólogo que existe dentro cada um. Igualmente lúdico nestas paragens é desafiar um gigante imponente, feroz e singular: o Monte Etna. É o maior e mais ativo vulcão da Europa, constantemente monitorado por especialistas (o que é altamente necessário para, em caso de erupções, avisar a tempo os habitantes de Messina e Catania).

O cuidado procede: na verdade, trata-se não de “um” vulcão, mas de um cone central com outros 700 secundários que podem expelir lava. Mesmo com esse poder destrutivo (ou graças a ele!), o Etna é uma atração turística das mais célebres. Visitas a ele podem ser feitas por intermédio de agências especializadas – com bicicletas, veículos 4x4 ou mesmo excursões a pé. A partir de Catania, a ferrovia Circumetnea leva até o monte (desembarcando em Riposto). Ou você pode pegar um ônibus direto até Nicolosi, ali pertinho. Os passeios agendados costumam ser mais cômodos, por ter transporte próprio. Saem a partir de 120 euros pelo dia todo.

A empreitada costuma valer a pena também devido a uma lenda pitoresca: desde os tempos antigos, diz-se que o Etna queima em suas entranhas porque ali o deus Vulcano (ou Hefesto, para os gregos) montou sua fundição particular. Folclore à parte, a Sicília é ponto de partida para outro passeio vulcânico interessante – e um pouco mais “calmo”. As Ilhas Eólias, localizadas a nordeste, possuem uma miríade de vulcões, mas já extintos.

Hoje só o que ferve por ali é o ânimo dos visitantes, que podem chegar modestamente com o auxílio de ferryboats ou em iates próprios (mais comuns a alguns seletos habitués, como as modelos Naomi Campbell e Kate Moss). Arquipélago composto por oito ilhas principais, as Eólias agradam aos visitantes pelo visual incrível de seu litoral rochoso e mar límpido, mas também por ser um dos destinos de viagem mais exclusivos da Europa, ainda desconhecido mesmo para muitos italianos.

A Sicília é assim mesmo, um lugar que mistura opulência e simplicidade, aridez nas montanhas e um litoral sempre ao alcance, a história antiga e a urgência de um estômago bem recheado com lagostas, polvo ou peixe-espada. Mesmo quando lembra os desmandos da máfia, o cinema também mostra tudo isso – e é no que nós devemos prestar mais atenção mesmo.


NÁPOLES – DELICIOSA BAGUNÇA!



Destino popular mesmo entre os próprios italianos, “Napule”, como se diz no dialeto local, fica ao sul de Roma, separada da capital por cerca de 2 horas e meia de carro (230 km). Ainda assim, são muitos os que não conseguem conhecer facilmente todas as versões (e vielas, e atrações) napolitanas – elas são muitas.

Fervilhante por natureza, talvez seja descrita, à primeira vista, como um lugar extremamente barulhento. E é. Mas, no bom sentido, isso significa estar em uma cidade que privilegia muito a expressão individual – muito dada à música e às manifestações artísticas de várias formas e mesmo na vida cotidiana, com um povo que fala alto, gesticula sem parar e para o qual política, futebol e religião se discutem sim. Muito.

Para localizar essa gente empolgada (que, segundo especialistas em lingüística, tem nada menos que 50 formas diferentes de dizer “não” usando as mãos e o restante do corpo), basta um passeio pelo centro. Nas regiões onde ficam a Piazza del Plebiscito, Piazza Dante ou a Via Roma – centro conhecido como Spaccanapoli – turistas caminham em profusão, assim como os orgulhosos nativos.

Orgulhosos de quê? De tudo. Da cultura (a cidade teve uma das primeiras universidades da Itália, em 1224), da religião (São Gennaro, tão cultuado nas comunidades italianas do Brasil, era napolitano), do futebol (o ídolo Fábio Canavarro, nasceu aqui) e, claro, da pizza. Consta que ela foi inventada em Nápoles por Raffaele Esposito, no ano de 1889, para agradar a uma certa monarca chamada Margherita de Savoy.

Para os que desejam provar a versão mais autêntica dessa unanimidade gastronômica, sobram restaurantes. Dica: vá ao Pizzeria Gorizia, um dos mais tradicionais, fundado em 1916. Lá, tudo é feito como 90 anos atrás – dos ingredientes ao forno a lenha. Além da margherita, o lugar ganhou fama pela pizza marinara, que, ao contrário do que se costuma pensar, não leva frutos do mar. Ela é feita, isto sim, de alho, orégano e molho de tomate. O nome marinara é apenas uma homenagem ao mar – como quase tudo em Nápoles.

Não é só a comida que estimula os brios napolitanos. Eles se gabam igualmente da preservação histórica, que resiste magnificamente ao tempo, mesmo com a organização urbana altamente duvidosa (dizem que, em Nápoles, acreditar em semáforos e utilizar espelhos retrovisores é coisa de amador).

Basta olhar para igrejas como a San Giovanni a Carbonara, erguida em 1343 e que ainda guarda obras medievais, como o Túmulo de Ladislau, ou o Duomo – este começou a ser construído em 1294 e ainda guarda relíquias de San Gennaro, padroeiro da cidade, que foi martirizado em 305 d.C..

O coração da área urbana, nos arredores do bairro de Santa Lucia, exibe ainda outras dezenas de igrejas com mais de 5 séculos de idade. Enquanto, a sudoeste, a cidade apresenta museus montados em prédios igualmente seculares – como o famoso Castel Nuovo, na Piazza Municipio, fortaleza que hoje abriga o Museo Cívico. Ao passar por ali, atente-se ao portão de bronze original de 1468. Ninguém deixa de se maravilhar com ele.

O povo de Nápoles é cioso de tudo isso, mas o sucesso não sobe à cabeça. Gentis e animados, são simples por natureza – e talvez por isso sejam tão comparados aos brasileiros. Convivem tão naturalmente com seu estilo de vida desordenado (muitas vezes visto por alguns como permissivo demais) que nem dão muita bola para o fato de bem ali no seu quintal existir um vulcão. O Vesúvio, localizado 15 km a sudeste de Nápoles, próximo da costa, é o único de sua espécie no continente europeu (lembrando que o Etna está na Sicília – uma ilha). Em 79 d.C., uma erupção gigantesca soterrou as cidades de Pompéia e Herculano e matou cerca de 2 mil habitantes.

Com o passar dos séculos, foram desenterradas pinturas e artigos da vida comum, assim como corpos “mumificados” pela lava. Você pode ver tudo isso no Museo Archeologico Nazionale, considerado um dos mais importantes do mundo justamente por conter os tesouros de Pompéia e Herculano.

Visitá-lo é fundamental, assim como ir até as ruínas de Pompéia no sopé do Vesúvio, que anda calminho desde 1944. São apenas 40 minutos de trem (pela Circumvesuviana) ou de carro (pela estrada Nápoles-Salerno), da Piazza Plebiscito. Há visitas guiadas, que custam cerca de 80 euros na maioria das agências locais. Elas costumam ser a melhor opção, já que a história de cada sítio arqueológico é o mais interessante de se ouvir.

Nápoles, por sinal, é ponto de partida para essa e muitas outras atrações do sul italiano. Encravada ali, na “canela da bota”, a cidade é saída para quem decide conhecer a famosa e lindíssima Costa Amalfitana. Vilas como Amalfi e Positano são facilmente alcançadas de carro em 1 hora. Há também barcos e ferryboats que levam às joias do Mar Tirreno e do Mediterrâneo, como as grandes Sicília e Sardenha, e também às pequenas Ilhas Eólias. E, lógico, também à mais disputada de todas: a Ilha de Capri.



Essa ilhota, que já abrigou imperadores, monges enclausurados e pescadores sortudos, hoje atrai mesmo é um número grande de estrangeiros em férias. Desde o século 19, quando foram montados ali pequenos hotéis, Capri vem mostrando sua veia para o turismo. A hospitalidade aflora nas propriedades rurais que hoje hospedam estrangeiros, como a Villa Sarah, erguida em meio os vinhedos da ilha. Você vive ali como se fosse um local, conversando com a família que toma conta do hotel e, se quiser, até ajudando nas tarefas. Isso, claro, quando não estiver a fim de ir para as areias branquinhas, aproveitar a temporada de praia.

Falar em “temporada”, é bom avisar, não faz muito sentido em Capri: por todo o ano o clima agradável da ilha chama os interessados em conhecer Marina Grande, Marina Piccola e Anacapri. Lá existem mirantes que dão vista para os impressionantes Faraglioni - formações rochosas espalhadas pela costa nordeste da ilha. Mais que tudo, os mirantes permitem ver a Grotta Azzura. A luz natural que toca suas águas cria mosaicos coloridos nessa a gruta escondida no noroeste da ilha. É a marca registrada de Capri, recebendo visitantes que chegam de barco a cada 10 minutos.

Correção: a gruta é, de fato, uma marca registrada do lugar, mas não a única. Já ouviu falar em limoncello? É um licor de limão que faz a fama local e leva às alturas a cabeça de quem abusa dele. Só mesmo no sul da Itália, esse lugar único, uma leve embriaguez poderia se tornar uma saborosa e original atração turística.

2 comentários:

  1. Flávia, vim conhecer o seu cantinho. Tem uma escrita muito viva. Certamente, regressarei para reler este post, quando planear uma viagem ao sul da Itália.
    Um abraço desde Portugal
    Ruthia d'O Berço do Mundo

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