sexta-feira, 18 de março de 2011

Por toda Nova York

Nova York é sempre Nova York - e sempre, sempre um ímã para brasileiros em férias. Dar uma mordidinha na Grande Maçã é tão apetitoso para os turistas que muitos já estão na segunda, terceira, quarta visita. O caso é que brasileiros tendem a jogar na retranca quando se trata de reservar um hotel em Nova York.

Para quem estréia na cidade norte-americana, vá lá, faz sentido escolher uma hospedagem "no meio do caminho", na região central de Manhattan. Estar no ponto médio da ilha significa estar perto de muitas das atrações principais, da Broadway - e seus shows, e suas lojas, e aqueles painéis todos que rendem fotos - e estar relativamente próximo do Central Park, talvez o lugar mais bacana de NY. Mas existe vida além de Midtown.

O sul de Manhattan guarda hotéis preciosos, novos e modernos, chiques tipo boutique ou mais maneiros. Se hospedar na região do Village ou do Soho garante conhecer o estilo de vida menos caótico e mais cool de Nova York. Por ali estão o Mercer e o 60 Thompson, por exemplo, dois ótimos hotéis para quem quer curtir o clima dos bairros mais descolados.

Um pouquinho acima e ao lado do Village está o bairro chamado Meatpacking ("pacote de carne", o bairro que concentra diversos açougues e entrou na moda há alguns anos pelas mãos de filmes e séries de TV passados ali). Um bom exemplo de hospedagem divertidíssima no Meatpacking é The Jane Hotel, enfiado em um predinho de esquina com vista para o rio Hudson. Os quartos mais modestos, a ótimos preços, são como cabines de um barco - e o lobby é uma curtição à parte.

Nova York também viu nascer bons hotéis em bairros como Murray Hill, no leste da ilha de Manhattan, e Chelsea, mais perto do centro. São bons lugares para quem viaja em família e gosta de uma estadia mais sossegada, menos corrida, mais... mais família, ué.

E para quem já viu e reviu Manhattan e seus atrativos, arriscar atravessar as pontes dessa ilha também pode render excelentes surpresas. Williamsburg, ligado à ponte de mesmo nome, é um dos bairros mais aclamados dos últimos tempos, com dezenas de ótimos restaurantes - e os hotéis na cola. O Le Jolie, hotel-boutique, é um deles.

Mais abaixo, no Brooklyn de fato, quem quer dizer que realmente conhece um "algo a mais" de Nova York também pode fixar pouso. Especialmente em Brooklyn Heights estão ótimos hotéis, vida noturna divertida, lojinhas curiosas, excelentes cafés. Diversos hotéis de cadeia, como as redes Marriot, Hilton e Sheraton, perceberam o potencial do bairro há tempos e têm opções disponíveis.

Enfim, é questão de enfiar a cara no mapa e sair do lugar comum direto para um lugar mais inovador ao reservar seu próximo hotel em Nova York.


Por que não no Brooklyn?

3 comentários:

  1. Ando precisando tentar isso. Da última vez, pagamos uma quantia indecente por um armário de dormir num hotel chamado Hudson, pertinho do Lincoln Center. Badalado, tem um restaurante estranho muito comentado e uma balada que é tida como uma das melhores da Maçãzona. Eu, que detesto balada desde criancinha, não sei o que fui fazer lá. A grande porcaria dos chamados "hotéis boutique" ou "design" é que a esmagadora maioria deles se utilizam desse conceito mequetrefe pra disfarçar falta de conforto. No tar do Hudson, a 300 doletas a diária porque era Ano Novo, não tem armário: nego pendurou um pedaço de "voil" na parede, na frente de um buraco, e tamos conversados. A Cama era ruim e se eu engordasse um quilo não passava no corredor. Experiências assim me fazem querer correr pro Hilton :-(.

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  2. E o que tem de arapuca em termos de hospedagem em NY não é bolinho, né, Lala? Uma vez paguei caro num pardieiro que só faltava ter aquela marcação de cadáver feita em giz no chão. A cortina não precisava ser lavada, precisava ser incendiada.

    Hora dessas eu vou contar num texto sobre essas e outras aventuras de hotel ruim. Tenho muitas. Infelizmente. :-D

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  3. Puxa Flá, pensei que você ia indicar o Pensylvania!!!

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